Ser Chique
Antes de mais nada, gostaria
de agradecer o convite feito pelo colunista e
amigo Bill, onde estarei dando dicas de comportamento e gastronomia no jornal Ponto de vista de Ouro Branco e Lafaiete.
Abro
este espaço tecendo um comentário e esclarecendo que detesto essas pessoas que querem ser o que não
são. Principalmente, as que querem parecer ‘chiques’, pois aí elas põem os pés
pelas mãos e acabam sendo mais brega. Sempre achei a simplicidade chiquérrima,
sempre achei que menos é mais e sempre achei que quem é chique mesmo não
precisa mostrar que é. Ser chique é praticamente um estado de espírito. É como
ser carismático: ou se é, ou não é… não está à venda em nenhuma farmácia… se
nasce…Esse texto da Glória Kalil vem bem a calhar sobre o tema. Confiram:
“Nunca
o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje. A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E
algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda.
Elegância
é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou
closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito
mais que um belo carro Italiano.
O
que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se
comporta perante a vida. Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura
chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem
precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique
mesmo é ser discreto, não fazer comentários ou insinuações inoportunas, nem
procurar saber o que não é da sua conta. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro
do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
Chique
mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de
se vestir.
Chique
mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, “o
telefone”, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira
atenção a sua companhia.
Chique
mesmo é ser grato a quem o ajuda,
correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique
mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o
homenageado da noite!
Chique
do chique é não se iludir com “trocentas”
plásticas do físico… Quando se pretende corrigir o caráter: não há
plástica que salve grosseria, incompetência,
fraude, agressão, intolerância, ateísmo…arrogância ou falsidade.
Mas,
para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de
o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da
mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto,
não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas
interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer
qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se:
o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque,
no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir
em conhecimento pode nos torna sábios… mas, Amor e Fé nos tornam humanos!”
Até
a próxima edição,
Chef
Fazanno do restaurante Le Gourmet
e-mail:fazanno63@gmail.com
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